A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, na noite desta terça-feira (7) o texto principal da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política. O texto foi aprovado por um placar de 420 votos a favor, 30 contrários e uma uma abstenção.
Entre os pontos questionados do texto e que deverão ser alvo de debate na próxima terça-feira estão financiamento de campanha, reeleição, duração do mandato e a “janela de infidelidade”, que é um prazo para o parlamentar se desfiliar do partido sem perder o mandato.
A PEC havia sido aprovada em primeiro turno no último dia 17. Por se tratar de uma mudança na Constituição, a proposta precisa passar por dois turnos na Câmara e, em seguida, por outras duas votações no Senado.
Embora considere a reforma política “acanhada”, o deputado Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM) disse ver “pontos positivos” no texto aprovado. “Qual era a proposta inicial? Aproximarmos o eleitor dos seus candidatos, darmos transparência às eleições, fazermos com que o pleito fosse mais justo. Nós pensávamos em uma reforma nessa direção. Infelizmente, não foi o que aconteceu. Porém, tem pontos positivos”, ponderou.