Diante de toda confusão causada por denúncias de depósitos em dinheiro feitos em uma conta de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro entre junho e julho de 2017, uma coisa fica clara, é preciso que o Flávio Bolsonaro dê explicações esclarecedoras do que realmente aconteceu, caso não faça, só complicará o governo do pai, Jair Bolsonaro.
Por outro lado, sabemos que a enchurrada de informações que desinformam e deixa a cabeça dos telespectadores ainda mais confusa, dificultando a assimilação do que é e do que não é, sabe-se que muita coisa aí faz parte de uma campanha para tentar atingir o governo Bolsonaro.
O que sabemos é que o presidente não tem nenhuma responsabilidade sobre o caso.
‘Caso Lulinha’
Temos casos no governo do ex-presidente Lula, hoje preso por corrupção, em que um dos seus filhos, o ‘Lulinha’, foi de monitor de zoológico a milionário. Lulinha havia se tornado sócio uma empresa que acabou resultando na Gamecorp. Também era sabido que a Telemar — uma concessão pública, com quase metade do capital dividido entre o BNDES e fundos de pensão — injetara nada menos de R$ 15 milhões no empreendimento.
Lulinha e seus sócios se tornaram, na prática, lobistas com trânsito no Palácio do Planalto. E com tal força, que a lei que regula as teles só não foi mudada porque a revista Veja noticiou a associação da Telemar com a Gamecorp.
Casos como esse nunca foram esclarescidos, explicados a população, punidos, daí, agora mais que nunca, a oportunidade da fámilia ‘Bolsonaro’ fazer valer o jargão ‘contra a corrupção.