Igrejas evangélicas têm ampliado sua influência na América Latina ao longo dos anos e passou a contribuir no processo político do continente, desde donos de canais de comunicação, a cristãos influence, passando ainda por membros dos Congressos, Câmaras Legislativas e Municipais, a presença de cristãos em cargos de destaque e confiança dos governo. As informações integram reportagem do Grupo Diários América (GDA) sobre o crescente fortalecimento de redes e agenda do grupo religioso que mais cresce.
A comunidade evangélica-protestante brasileira, por exemplo – se opõem a pratica e legalização do aborto, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, à legalização da maconha e à “ideologia de gênero” – se traduz em um aumento do voto conservador.
O Brasil é um exemplo muito atual do que especialistas chamam de ‘fenômeno’, quem lembra da da eleições deste de (7/outubro/2018), as pesquisas apontam como primeiro colocado o candidato da direita Jair Bolsonaro, que cresceu graças ao respaldo ativo dos movimentos evangélicos no nosso país.
Brasil: maior população pentecostal
Cerca de 40% dos católicos do mundo estão na América Latina, mas as igrejas evangélicas, que se reconhecem como protestantes, atraem cada vez mais fiéis na área.
“No Brasil, o crescimento dos pentecostais (uma das correntes evangélicas) foi tão forte que o país hoje tem a maior população pentecostal do mundo. Superior até à dos Estados Unidos”, explicou à AFP Andrew Chesnut, diretor de Estudos Católicos na Virginia Commonwealth University dos Estados Unidos.
“As igrejas evangélicas conseguiram responder melhor às necessidades das novas gerações de latino-americanos, especialmente em contextos de transformações sociais aceleradas, caracterizadas por uma urbanização e uma globalização acelerada”, explica William Mauricio Beltrán, especialista em religião e professor da Universidade Nacional da Colômbia.
“Todos esses processos deixaram grandes setores da população excluídos, ou com oportunidades muito escassas”, observou.
Para os dois professores, os escândalos de pedofilia que afetam a Igreja católica, como se viu no Chile, devem levar cada vez mais pessoas a se aproximarem dos movimentos evangélicos.
“As igrejas evangélicas conseguiram se tornar um novo ator político cujo papel e poder deve ser considerado a cada vez que se considera a disputa eleitoral”, concluiu o colombiano William Mauricio Beltrán.