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Popularidade de Janja Lula cai

A pesquisa indica que, apesar de iniciar o mandato com alta aprovação, a imagem de Janja foi prejudicada por polêmicas e exposição pública recente.

22/12/2024 19h49
Por: Rudy Alves

A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, tem enfrentado uma queda significativa em sua popularidade desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com dados divulgados pela pesquisa Quaest. A análise aponta que, embora Janja tenha iniciado o mandato de Lula com altos índices de aprovação popular, sua imagem tem sido afetada por polêmicas e pela exposição pública ao longo dos últimos meses.

Queda de aprovação

Segundo a Quaest, a popularidade de Janja caiu cerca de 15 pontos percentuais desde janeiro de 2023. Inicialmente vista como uma figura carismática e influente nos bastidores do governo, a primeira-dama passou a ser alvo de críticas nas redes sociais e de setores da oposição. Entre os fatores apontados para a queda, estão declarações polêmicas, o protagonismo em algumas agendas do governo e um suposto afastamento do público mais popular.

Repercussão política

Analistas avaliam que o desgaste na imagem de Janja pode impactar indiretamente a aprovação do governo Lula, uma vez que ela desempenha um papel ativo em eventos oficiais e nas relações institucionais. “A imagem de uma primeira-dama é frequentemente associada ao governo. A queda na sua popularidade pode ser explorada politicamente pela oposição”, afirma o cientista político Paulo Andrade.

Contrapontos e defesa

Aliados de Janja atribuem a queda na aprovação a ataques direcionados à primeira-dama, especialmente nas redes sociais. “Janja tem se destacado por sua defesa de causas importantes, como a proteção do meio ambiente e dos direitos humanos. Esses temas, muitas vezes, geram reações contrárias por parte de grupos mais conservadores”, declarou um assessor próximo ao Palácio do Planalto.

Apesar do cenário desfavorável, Janja continua ativa em suas funções, acompanhando o presidente em viagens internacionais e mantendo sua presença em eventos públicos.

A pesquisa Quaest, divulgada na última semana, entrevistou 2.000 pessoas em todas as regiões do país e possui margem de erro de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

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