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Israel liberta 200 palestinos presos ligados ao Hamas em troca de 4 israelenses reféns

Como parte do acordo para a libertação das reféns, Israel aceitou soltar 50 prisioneiros palestinos para cada refém recuperado. Entre os libertados estão condenados por crimes graves, incluindo assassinatos.

26/01/2025 às 12h09
Por: Redação
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Israel liberta 200 palestinos presos ligados ao Hamas em troca de 4 israelenses reféns

O Exército de Israel confirmou a libertação de Liri Albag, Karina Ariev, Daniella Gilboa e Naama Levy, sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. As jovens, entre 19 e 20 anos, foram recebidas com celebrações em Tel Aviv, na Praça dos Reféns, após um período traumático sob custódia dos terroristas.

Antes da entrega ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR), o Hamas as exibiu publicamente diante de seus combatentes, em uma encenação que enfatizou a brutalidade do grupo. As reféns estavam visivelmente abaladas, mas foram escoltadas de volta ao território israelense, onde receberam apoio médico e psicológico.

Terror e humilhação nas mãos do Hamas

Durante o cativeiro, as jovens enfrentaram condições degradantes. Liri Albag foi forçada a trabalhar como doméstica para seus sequestradores, enquanto Karina Ariev foi ferida durante o ataque inicial. Imagens divulgadas pelo Hamas mostram as reféns em situações humilhantes, evidenciando a natureza cruel e desumana de suas táticas.

O sequestro das jovens ocorreu na base de Nahal Oz, próxima ao kibutz homônimo, onde outros soldados também foram capturados ou mortos. Entre elas, Agam Berger segue detida, Noa Marciano teve seu corpo repatriado, e Ori Megidish foi resgatada em uma operação militar em outubro de 2023.

Acordo desigual favorece terroristas

Como parte do acordo para a libertação das reféns, Israel aceitou soltar 50 prisioneiros palestinos para cada refém recuperado. Entre os libertados estão condenados por crimes graves, incluindo assassinatos. No total, 200 palestinos devem ser soltos neste sábado, com alguns sendo exilados. Essa concessão tem gerado críticas, visto que fortalece grupos terroristas como o Hamas, que usam reféns como moeda de troca para ganhar vantagens políticas.

Hamas: um grupo que explora vidas humanas

O episódio ressalta o desprezo do Hamas pela vida humana, tanto israelense quanto palestina. Ao usar reféns como peças de propaganda e barganha, o grupo perpetua o sofrimento e dificulta qualquer possibilidade de paz duradoura. Israel segue preocupado com os reféns que ainda estão em Gaza, incluindo crianças, enquanto busca resgatar seus cidadãos e combater o terrorismo de forma incisiva.

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