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Israel lança ataque aéreo em larga escala contra instalações nucleares do Irã

Entre as vítimas confirmadas estão o comandante da Guarda Revolucionária, general Hossein Salami, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Mohammad Bagheri, além de ao menos dois cientistas nucleares e membros da alta hierarquia militar iraniana.

13/06/2025 às 08h03 Atualizada em 13/06/2025 às 08h24
Por: Redação
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Israel lança ataque aéreo em larga escala contra instalações nucleares do Irã

Tel Aviv/Teerã, 13 de junho de 2025 – As Forças de Defesa de Israel (IDF), em conjunto com o serviço de inteligência Mossad, realizaram uma ampla ofensiva aérea preventiva — denominada Operação >Rising LionNatanz, além de centros similares em Khondab e Khorramabad, zonas consideradas críticas para o avanço do programa nuclear iraniano. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação poderá se estender “por quantos dias forem necessários” para impedir que o Irã alcance capacidades nucleares militares.

Em Teerã, vídeos transmitidos por autoridades mostram explosões intensas em várias regiões da capital e proximidades de bases militares. Entre as vítimas confirmadas estão o comandante da Guarda Revolucionária, general Hossein Salami, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Mohammad Bagheri, além de ao menos dois cientistas nucleares e membros da alta hierarquia militar.

O Irã respondeu rapidamente lançando mais de 100 drones contra Israel, muitos dos quais foram interceptados por sistemas de defesa israelenses e aliados regionais, como Jordânia e Síria. Em Israel, sirenes soaram e o país decretou estado de emergência, mobilizando tropas às fronteiras em preparação para possíveis retaliações.

Repercussão internacional

Imagem divulgada de caças F-16 da Força Aérea Israelense se preparando para decolar para o ataque inicial de ontem à noite contra o Irã. Cada F-16I Sufa pode ser visto armado com capacidade máxima de tanque de combustível e 8 bombas planadoras GBU-39 SDB e 2 AIM-120B AMRAAMs. 48 bombas planadoras nesta imagem

Os Estados Unidos declararam que não participaram ativamente da operação, embora tenham sido previamente informados, e fizeram um apelo para que o Irã não atinja interesses americanos . Nações como Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Indonésia e Arábia Saudita condenaram o ataque e pediram contenção e diálogo. A ONU e a agência atômica AIEA expressaram profunda preocupação, especialmente pela escolha de alvos nucleares durante as negociações em Omã.

Impacto estratégico

Analistas afirmam que este representa o maior ataque a alvos iranianos desde a Guerra Irã-Iraque, com potencial de redefinir a arquitetura de segurança no Oriente Médio. O preço do petróleo subiu mais de 6%, reflexo da tensão e dos temores de uma escalada militar global .

O Irã proibiu voos comerciais em alguns setores, ordenou blackout nos meios de comunicação e já anunciou que manterá medidas retaliatórias — possivelmente com mísseis balísticos — contra Israel e seus aliados.

Neutralização da Defesa Aérea iraniana

Assista aqui

A Força de Defesa de Israel anunciou a conclusão de um ataque em larga escala contra sistemas de defesa aérea e radares no oeste do Irã. Nas últimas horas, caças da Força Aérea, sob a orientação precisa da Divisão de Inteligência, realizaram um ataque abrangente contra sistemas de defesa aérea no oeste do Irã, resultando na destruição de dezenas de radares e lançadores de mísseis terra-ar, aumentando a “Liberdade de Ação Aérea” da Força Aérea Israelense sobre o Irã.

Fontes israelenses afirmam que as IDF atingiram um local na província de Hamadan, no Irã, usado como centro de comando para todos os sistemas de defesa aérea do Irã, o que pode explicar a resposta mínima das defesas aéreas iranianas.

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