O governo Lula deu meia-volta na tentativa de aumentar o IOF. Não foi por bom senso, mas por pressão. Como de costume, quando falta dinheiro, o Planalto mira logo no bolso de quem trabalha, empreende e paga a conta da máquina pública.
Em vez de cortar desperdício ou enxugar a estrutura inchada — são 38 ministérios! — o governo prefere jogar mais carga em cima de quem já sustenta o Estado. E o recuo no IOF não significa alívio: o Ministério da Fazenda já prepara outras formas de arrecadar mais.
Entre elas, o fim da dedução dos Juros sobre Capital Próprio — o que, na prática, desestimula investimentos produtivos — e novas investidas sobre setores que funcionam, como o agronegócio.
A conta não fecha porque o gasto segue solto. Só em viagens, o governo Lula torrou mais de R$ 4,58 bilhões em dois anos, segundo a CGU. Mais do que todo o mandato anterior. E ainda tenta vender a ideia de “compensação fiscal” como solução mágica.
Enquanto isso, o escândalo do INSS mostra uma máquina descontrolada, onde até aposentado vira alvo. Foram R$ 6,3 bilhões desviados por associações, sob as barbas do governo, segundo a PF e a CGU.
Fica claro: o problema não é falta de recursos, é falta de prioridade. O Brasil precisa de gestão, não de mais imposto. E Lula segue se esquivando dessa escolha.
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