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Trauma contundente e hemorragia mataram brasileira no Monte Rinjani

Autópsia confirma que Juliana Marins morreu logo após a queda em vulcão

27/06/2025 09h21
Por: Redação
Trauma contundente e hemorragia mataram brasileira no Monte Rinjani

A autópsia realizada no corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, revelou que a publicitária morreu em decorrência de um trauma contundente e de uma hemorragia interna grave. Natural de Niterói (RJ), ela foi encontrada morta na última terça-feira (24), após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos vulcões mais conhecidos da Indonésia, localizado na ilha de Lombok.

Segundo o laudo do hospital local, divulgado nesta sexta-feira (27), a jovem sofreu fraturas extensas em regiões como tórax, costas, ombros, coluna e coxa. Arranhões e escoriações também foram observados em diversas partes do corpo, o que sugere uma queda violenta em terreno acidentado.

De acordo com o especialista forense Ida Bagus Alit, os ferimentos comprometeram órgãos internos e causaram sangramentos fatais. “As fraturas torácicas e nas costas geraram lesões internas severas. A causa da morte foi o trauma direto, associado à hemorragia intensa”, declarou.

O médico legista explicou que, apesar de um ferimento na cabeça, não houve sinais de hérnia cerebral — o que geralmente indica sobrevida após o trauma. A ausência desse indicativo, assim como a falta de retração típica de hemorragias prolongadas, sugere que a morte ocorreu rapidamente. “Estima-se que ela tenha morrido cerca de 20 minutos após a queda”, acrescentou.

Outro dado que reforça essa hipótese é a inexistência de sinais de hipotermia no corpo. Como o cadáver foi transportado até o hospital em um freezer, a precisão do horário da morte é dificultada, mas a análise clínica confirma que Juliana não resistiu por muito tempo.

Acidente durante trilha em área de difícil acesso

Juliana desapareceu na madrugada do último sábado (21), após escorregar e cair em uma vala durante uma trilha na região de Cemare Nunggal, uma das áreas mais remotas do Monte Rinjani. O resgate enfrentou sérias dificuldades por causa do terreno íngreme e das condições climáticas adversas. Equipes de busca localizaram o corpo apenas três dias depois.

A morte da jovem brasileira causou comoção nas redes sociais e reacendeu o debate sobre segurança em trilhas turísticas na Ásia. Autoridades locais ainda não esclareceram se havia acompanhamento de guias ou medidas de proteção adequadas no local do acidente.

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