A Defensoria Pública da União (DPU) enviou nesta sexta-feira (31) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no inquérito sobre o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil.
A manifestação foi enviada à Corte após o ministro Alexandre de Moraes determinar que a defensoria assuma a defesa do deputad o, que está nos Estados Unidos, e não constituiu advogado para se defender das acusações.
Para a DPU, a acusação contra Eduardo se baseia em manifestações públicas e constituem “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.
“As sanções econômicas mencionadas na denúncia foram aplicadas pelo governo dos Estados Unidos, não pelo denunciado. Atos de governo estrangeiro são expressão de soberania nacional e não decorrem de determinação de parlamentar brasileiro”, argumentou a defensoria.
O deputado é acusado de fomentar as sanções comerciais do governo do presidente Donald Trump contra as exportações brasileiras, a aplicação da Lei Magnisky e a suspensão de vistos dos ministros do STF e integrantes do governo federal.
Eduardo deixou o Brasil em fevereiro deste ano e solicitou licença do mandato de 120 dias, que terminou no dia 20 de julho. Ao não comparecer às sessões da Câmara, o deputado poderá ser cassado por faltas.
Justiça Entenda próximos passos do processo contra Bolsonaro no STF
Justiça Por unanimidade, STF mantém condenação de Bolsonaro e aliados
Justiça STF tem 2 votos para rejeitar recurso e manter condenação de Bolsonaro
Justiça STF tem 2 votos para condenar Bolsonaro a 27 anos de prisão
Justiça Moraes vota por tornar ex-assessor réu por vazamento de informação
Justiça STF reconhece a omissão do Congresso por não taxar grandes fortunas Mín. 22° Máx. 29°
Mín. 24° Máx. 29°
Tempo nubladoMín. 23° Máx. 29°
Tempo nublado


