Colocado em prática em 2010, no primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff, como “estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar”, o programa Mais Educação foi uma das principais bandeiras da campanha da reeleição no ano passado.
Reeleita em 2012 com o seu voto, atualmente a situação é outra.
Após eleger seu novo slogan ‘Pátria Educadora‘ da sua segunda gestão, Dilma Rousseff, não repassa dinheiro do programa e deixa alunos sem aula.
Em Aracaju (SE), por exemplo, dos 34 colégios registrados no programa apenas 16 conseguem manter as atividades. Manobras no orçamento municipal também são utilizadas, como em Vitória (ES), onde as escolas têm administrado o projeto com recursos da prefeitura “até onde é permitido por lei”, como define a própria secretaria, por meio de sua assessoria. “A falta do investimento do governo federal certamente trará limitações ao desenvolvimento do programa.”
Depois de cinco meses de atraso, algumas poucas escolas começaram a receber a verba, mas a situação deve demorar a se normalizar. Principalmente onde não há previsão de regularização de pagamento.
Veja os Estados aonde os recursos não chegam: