A Polícia Federal deve concluir na próxima semana o inquérito sobre o ataque ao candidato Jair Bolsonaro (PSL).
O relatório final do caso deve apontar que Adélio Bispo atuou sozinho ao atacar Bolsonaro durante uma agenda de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG).
Como mostrou o Estado, por causa do réu preso, esse primeiro inquérito tem um prazo menor para ser encerrado.
A PF continuará a investigação em um novo inquérito a ser instaurado que vai analisar novamente todas as informações coletadas e fazer uma devassa nos dois últimos anos da vida de Bispo.
Bispo, atualmente preso na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande (MS), será enquadrado no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional que fala sobre a “prática de atentado pessoal” por “inconformismo político”.
Todos os equipamentos encontrados com ele, HDs dos computadores da lan house que ele frequentou em Juiz de Fora (MG), imagens de câmeras da cidade e o sigilo financeiro continuarão a ser investigados em novo inquérito a ser aberto. O objetivo da PF nesse novo inquérito é realizar uma devassa nos últimos dois anos da vida de Bispo para esgotar todas as frentes de investigação.
ESTADÃO CONTEÚDO