A população precisa acionar a justiça para pedir melhorias no serviço da CAERN em Porto do Mangue ou continuará tendo serviços precários.
É do conhecimento de toda a população, da imprensa regional e inclusive da própria estatal (CAERN) que a cidade de Porto do Mangue, localizada na Costa Branca, vive hoje um sério problema com a escarces dágua – sem solução até o momento.
Recentemente a estrutura física da empresa, localizada na sede do município, mais precisamente em baixo do reservatório principal, bem no centro da cidade, passou por reformas que custaram aos cofres públicos quase R$ 160 mil.
Vamos lá. Para essa reforma acontecer foi necessário acionamento da justiça, a 1ª Promotoria – Ministério Público de Assú foi quem fez as exigências de interdição e que no prazo mínimo fossem realizadas obras de restauração e melhorias, enquanto isso os funcionários deveriam ser transferidos para outro local.
Já encontramos a solução para o problema – a JUSTIÇA!
Vamos aos números, apenas a sede da cidade conta com um reservatório que comporta 50 mil litros que já não atende a demanda, alias, nunca atendeu em sua totalidade. Hoje Porto do Mangue tem uma população de quase 7 mil habitante de acordo com dados do IBGE. Se na zona urbana a população vive esse colapso, imagine na zona rural.
A população usuária dos serviços e consumidora do produto (água) que a estatal CAERN vende, já era para ter se unido e em uma ação conjunta ter pressionado por meios legais e judiciais a empresa (CAERN) a anistiar as dividas/contas dos consumidores até que a situação se normalizasse, assim como exigir que a empresa agora faça investimentos na perfuração de novos poços, tendo em vista que os existentes já não atendem de forma alguma a demanda. Esse deve ser o caminho, inclusive a população deveria procurar seus representantes dos Poderes Legislativo (Vereadores) e Executivo (Prefeito) para apoiarem uma ação popular nesse sentido.
O que percebemos é que a CAERN só funcionará se for na base da Justiça, caso contrário continuaremos a padecer com a falta dágua, um gravíssimo problema.