No mesmo dia em que Dilma atingiu nível mais alto de rejeição desde 1989, a Câmara aprova em primeiro turno novos gastos, uma CPI é instalada e os deputados limpam pauta para futura análise de contas da presidente.
A ideia de repetir a farsa no programa eleitoral do PT, vai aumentando o tamanho das manifestações do dia 16 de agosto. Pode escrever!
A base parlamentar do governo derrete com a fuga de aliados e pesquisa de opinião registra novo recorde de impopularidade da presidente Dilma Rousseff (PT). Câmara criou a CPI do BNDES e aprovou, em primeiro turno, o reajuste dos vencimentos de parte do funcionalismo público, com impacto estimado em R$ 2,4 bilhões nas contas do governo. E, antes que o dia terminasse, o programa do PT na televisão foi alvo de “panelaço” e “buzinaço”.
O programa pra lá de bem feito, e certamente muito caro, faz cara de paisagem para a corrupção.
Para o cientista político Rogério Baptistini, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o cenário é “o pior possível”, com a presidente assistindo a uma rápida corrosão do seu apoio. Conforme o pesquisador, a ausência de lideranças que possam ajudar o país a sair da crise é desalentadora. “O quadro dos próximos dias não é animador”, projeta.